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Paróquia Nossa Senhora das Mercês

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07 de dezembro de 2023

Primeiro Domingo do Advento

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Leituras: Is 63,16b-17.19b; 64,2b-7
Sl 79(80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R. 4)
1Cor 1, 3-9
Mc 13, 33-37 

Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o primeiro domingo do Tempo do Advento, o qual nos prepara para a celebração do mistério da encarnação do Senhor através da memória litúrgica do Natal. Ao mesmo tempo, nos faz tomar consciência de que estamos em Advento. Essa palavra significa chegada. Estamos aguardando a chegada definitiva da salvação, que, segundo a fé cristã católica, virá pela parusia, a segunda vinda de Jesus. A fé da Igreja nos ensina que isso ocorrerá no momento de nossa morte ou no fim da história.

A primeira leitura, retirada do livro de Isaías, capítulo 63, apresenta o povo que retornou do exílio da Babilônia clamando a Deus: 'Ah, se rompesses os céus e descesses!' O povo, que sofreu o exílio e retornou à Terra Prometida, esperava uma melhoria, mas novamente experimentou fome, tristeza e desolação. Por isso, através do profeta, dirigem-se a Deus em prece, pedindo que Ele traga a salvação definitiva. Na perspectiva cristã, acreditamos que o pedido expresso nesta leitura já se realizou com o mistério da encarnação do Verbo. Deus rasgou os céus e veio até nós por meio de Jesus Cristo, seu amado Filho. O caminho da salvação já se abriu para cada um de nós.

A segunda leitura, retirada da carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 1, nos coloca diante do desejo de Paulo para esta igreja. Ele pede que os membros da comunidade tenham um procedimento irrepreensível, ou seja, uma conduta ilibada, aguardando o dia da manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos que um dia Ele voltará, mas não sabemos quando. Daí a necessidade de permanecermos constantemente fiéis ao evangelho que Ele nos ensinou.

O Evangelho, por sua vez, em Marcos, capítulo 13, nos apresenta a mensagem de Jesus que nos exorta à vigilância. A cada dia, aproxima-se o momento do encontro definitivo com Deus, que será como um patrão que sai de casa e espera que seus empregados estejam trabalhando. A alegoria é perfeita: a comunidade cristã são os empregados que devem, enquanto estão no mundo, servir a Cristo mediante seu testemunho de vida. Como o patrão pode chegar a qualquer momento, de manhã, de tarde ou de madrugada, é necessário estar constantemente trabalhando no serviço do Reino.

Rezemos ao Senhor para que conceda a todos nós a graça da vigilância, que tenhamos um Santo Advento e que nos preparemos verdadeiramente para a celebração do mistério do Natal do Senhor, abrindo os nossos corações para acolher a luz de Deus que já nos foi enviada em Jesus Cristo, nosso Salvador.

Pe. Fr. Inácio José, Mestre em Teologia Bíblica, FAJE.

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